Publicado: 7 de Dezembro de 2018
Os trabalhos dialogam de distintas formas com o desafio proposto pelo Sernegra 2018: descolonizar o feminismo. Alguns pelo viés teórico, abordando perspectivas como o mulherismo africano, o feminismo negro, a teoria decolonial e pós-colonial, dentre outras. Outros pela ótica de tradições nas quais também se constrói conhecimento, como as religiões de matriz africana, os quilombos e a capoeiragem. Neles, a resistência dá o tom, enquanto a diáspora é o ponto de conexão entre trajetórias que cruzam Áfricas e Américas, passando pelo Brasil, Cuba, Uruguai, Peru, Haiti, Estados Unidos, São Tomé e Príncipe, Nigéria, Quênia, Senegal (e até Alemanha). Diversos trabalhos trazem ainda a temática da educação, formal e não formal, mostrando como negritude, gênero, sexualidade e raça são questões centrais para a construção de uma sociedade mais livre.